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BaaS x SaaS: como começar a oferecer serviços financeiros

Já faz um tempo que temos reforçado como as empresas, independentemente do segmento no qual atuam, podem aumentar suas vendas e gerar uma nova fonte de receita com a oferta de produtos e serviços financeiros. A grande tendência hoje é oferecer aos clientes a própria conta digital, Pix, cartão de débito e maquininha, por exemplo, dispensando os intermediários e rentabilizando uma cadeia de valor já consolidada. 

A ideia é inovadora e, acima de tudo, lucrativa, mas como fazer para colocá-la em prática? Neste post, vamos mostrar as duas soluções mais utilizadas pelo mercado e destacar as suas principais diferenças. Com isso, você poderá decidir qual a mais adequada para o seu negócio e assim começar a transformação!

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BaaS

Esse termo está em alta no mercado financeiro - é a abreviação de Banking-as-a-Service. Nesse formato, a empresa se “pluga” a uma instituição que já oferece produtos e serviços financeiros e dessa forma consegue (por integração via APIs), agregar os mesmos ao seu portfólio. Em alguns casos, a implementação pode levar menos de um mês, permitindo um time to market acelerado, sem perda de tempo.

Como o BaaS é white label, isso quer dizer que as empresas que o utilizam podem estampar suas marcas em todos os serviços e produtos financeiros que chegam aos seus clientes. Ou seja, o cliente não vê a marca da instituição fornecedora do BaaS - app, cartão e extratos aparecem com a marca da empresa contratante

Esse é o modelo mais econômico, uma vez que não há a necessidade de montar a própria estrutura, tecnológica e de back-office, do zero para começar a oferecer esses serviços. Responsabilidades como gestão de contas, auditoria, onboarding com Know Your Customer, relacionamento com Banco Central e conformidade com regulatórios ficam a cargo da instituição fornecedora. Com isso, a empresa pode se preocupar apenas em oferecer a melhor experiência a seus clientes.

Por isso, é a opção mais recomendada para a validar o modelo de negócio com agilidade e explorar com mais segurança essas novas oportunidades. Mais conveniente para empresas que não contam com expertise extensa no mercado financeiro e não têm no seu core a atividade financeira, o BaaS exige um investimento reduzido e ajuda a mitigar riscos - a contratante sequer precisa criar um novo CNPJ para começar a oferecer os novos serviços. 

"No BaaS você pode montar a sua fintech em tempo recorde, com investimento extremamente reduzido e mantendo a possibilidade de migrar seus clientes para o modelo de fintech própria assim que desejar. É a opção ideal para os executivos que precisam entregar resultados em poucas semanas", ressalta Diogo Meirelles, Diretor Executivo de Sales & Marketing da Matera.

SaaS

É a opção que confere mais autonomia à empresa, demandando infraestrutura tecnológica e back-office próprios para habilitar a oferta de produtos e serviços financeiros. O termo é uma abreviação de Software-as-a-Service, o que significa que a empresa adquire uma licença para utilizar o software de um fornecedor, disponibilizado na nuvem, para desenvolver as próprias soluções de conta digital, Pix, cartão de débito e conta de cashback, por exemplo.

Apesar de ser a escolha mais cara e com implementação mais complexa, proporciona economia de escala e mais personalização dos serviços. É recomendada para empresas que já contam com uma estrutura mais robusta e que estão investindo com mais força na oferta de produtos e serviços financeiros, que já passaram da fase de validação do modelo de negócio e estão em busca de um crescimento mais acentuado.

Optando pelo formato SaaS, todas as responsabilidades dessa nova frente de atuação ficam com a própria empresa, como relacionamento com o Banco Central, compliance com regulatórios, onboarding com Know Your Customer e tesouraria. 

Além disso, podemos dizer que o SaaS é a evolução do BaaS. À medida que a empresa cresce com a oferta de serviços e produtos financeiros e ganha mais expertise sobre o mercado, processos, operações e responsabilidades, é natural que migre da segunda para a primeira. Com mais segurança e conhecimento, fica mais fácil voar sozinho com a própria empresa.

"O SaaS é uma solução abrangente que atende tanto instituições financeiras, de pagamentos e fintechs em geral. A plataforma permite que você tenha a própria licença e atue de forma mais independente e flexível em relação ao modelo de negócio”, destaca Meirelles.

Quer visualizar com ainda mais clareza as principais diferenças entre BaaS e Saas? É só clicar aqui

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