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Pix para Automação Comercial e E-commerce | Highlights

O Pix estará disponível a partir de 16 de novembro, e um de seus grandes atrativos é a possibilidade de criar novos modelos de negócios a partir da nova forma de realizar transações financeiras. Os mercados de Automação Comercial e E-commerce também têm muito a ganhar com essa novidade, e aproveitar suas vantagens desde o início é um passo importante para sair na frente.

 Por OSCAR FUJIWARA

Pensando nesse público, a Matera realizou um webinar exclusivo para profissionais desses segmentos, com o objetivo de mostrar como o início do Sistema de Pagamentos Instantâneos pode impactar seus negócios e gerar mais valor para suas operações.

A apresentação trouxe como speakers Carlos Netto, CEO da Matera, e Fabiano Amaro, Consultor de Negócios da Matera. A mediação ficou por conta do Alexandre Pinto, nosso Diretor de Inovação e Novos Negócios.

A seguir você confere os highlights do nosso evento:

Vantagens para o recebedor

“Na visão do recebedor, o Pix proporcionará a transação imediata, confirmação instantânea (conciliação), custo baixo (1 centavo a cada 10 transações recebidas, no custo unitário de base anunciado pelo Banco Central - valor infinitamente menor do que TED/DOC, boleto ou até MDR de cartões). Há quem acredite que os bancos poderão cobrar caro, mas outros competidores, como as fintechs, entrarão nessa rede, gerando maior concorrência.  Outros pontos positivos são a redução considerável da cadeia de intermediários, porque o PIX conecta uma conta diretamente à outra, e o recebimento a partir de qualquer conta transacional.”

Experiência do usuário final

“O BC está fazendo muito bem o trabalho de criar uma experiência adequada ao pagador. Não irá apenas conectar todos, mas está trabalhando para que o pagador tenha uma experiência agradável também. Por isso, padrões visuais vêm sendo definidos para que todos aplicativos do pagador (fintech,  banco tradicional ou financeira) utilizem o mesmo padrão de apresentação do Pix. Então todos saberão como pagar com o Pix. Há uma grande preocupação também com as questões de democracia e inclusão - das fintechs e da própria população. Para fazer o pagamento, por exemplo, precisaremos apenas de tela e câmera, e praticamente todo smartphone hoje conta com isso. Além disso, os Pagamentos Instantâneos possibilitarão a inclusão das pessoas que não têm cartão de crédito.”

Padronização

“Hoje é comum vermos nos comércios placas diversas com QR Codes em cima dos balcões, e já existe um público que utiliza essa opção para fazer seus pagamentos. No entanto, cada um desses QR Codes só pode ser usado com o aplicativo de uma determinada empresa -  uma conta só paga outra da mesma instituição. Com a chegada do Pix, haverá um único tipo de QR Code, que é interoperável, gerado no padrão do BC, e que poderá ser lido por qualquer outro aplicativo, de qualquer outra instituição. Isso cria a interoperabilidade de fato, facilita o recebimento e estimula a competição. Dessa forma, o Pix terá a mesma abrangência dos cartões, que, independentemente da instituição, hoje são aceitos em maquininhas de adquirentes variadas.”

Melhor do que boleto

“O Pix será lançado em 16 de novembro, uma semana antes de uma data muito especial para o comércio, a Black Friday. Para os e-commerces que quiserem oferecer o Pix já nessa data, será um ótimo teste para o Natal, porque o volume de consumidores pagando com Pix ainda não será muito elevado. No e-commerce, a gente sabe que aproximadamente metade dos boletos não são pagos, porque os clientes enchem os carrinhos, terminam a jornada, emitem os boletos, mas muitas vezes não pagam, porque essa decisão pode ser tomada depois. Com o Pix não há esse problema de deixar o produto bloqueado no estoque, porque ou você paga ou o pedido será cancelado instantaneamente.”

Cronograma do BC

“A Matera já fez os Testes de Conectividade em abril, nos quais conseguiu enviar o pagamento de um participante para outro. Quando a gente vê a transação fluindo, de uma fintech para um banco e de volta para o banco, por exemplo, começamos a ficar muito seguros em relação ao prazo de lançamento estabelecido pelo BC. Temos indicadores concretos de que o projeto está andando muito bem.”

Menos intermediários na cadeia

“Com a redução dos intermediários, o PDV ganha mais poder - ele que captura a transação, participando ativamente. Isso significa que menos participantes terão uma fatia daquela transação de recebimento. Para quem está na ponta, seja PDV ou e-commerce, o Pix não é apenas mais um meio de pagamento e abre-se uma janela de novas oportunidades: você que ocupará o papel da adquirente, por exemplo. Para os varejistas, que hoje trabalham com margens limitadas e MDRs elevados, o Pix é uma boa alternativa. O próprio tempo para recebimento, que pode demorar no crédito e débito, é acelerado. O Pix também ajuda com o fluxo de caixa, fazendo o dinheiro entrar na sua conta imediatamente.”

Todos os mercados ganham

“O PDV poderá participar mais ativamente no modelo de captura, possivelmente na participação em receitas das transações via Pix; o e-commerce terá um modelo mais eficiente de recebimento à vista, sem depender de formatos como boleto ou cartão; e o varejista se beneficia com a redução de custos, ficando com uma margem mais expressiva, sem precisar de intermediários, com o recebimento instantâneo. O QR Code terá um custo reduzido e será mais barato do que TEF e adquirente. Aqueles que aproveitarem o Pix desde o início sairão na frente, desenvolvendo modelos de negócio e participando de uma cadeia que tem tudo para alavancar muito o mercado.”

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