Pular para o conteúdo

Quais os meios de pagamento existentes e como aproveitar as novas oportunidades

As transformações no mercado financeiro acompanham a evolução no comportamento dos consumidores e da tecnologia. Por isso, meios de pagamento que foram bastante populares durante anos no país caíram em desuso, enquanto novos modelos surgiram. Todas essas mudanças levantam dúvidas nos empreendedores que querem entender mais sobre o setor. Afinal, quais os meios de pagamento existentes hoje?

Neste artigo, você vai conhecer um pouco melhor o contexto do mercado brasileiro, sua história e quais são as formas de pagamento disponíveis no país. Além disso, vamos ressaltar as oportunidades que estão surgindo no segmento nos últimos anos. Leia até o fim e veja como usar esse mercado a favor do seu negócio!

O que são meios de pagamento?

Os meios de pagamento são maneiras de pagar e receber valores em transações financeiras. Sua história é antiga e se confunde com a própria história econômica, já que o dinheiro, em si, é um meio de pagamento, além de cartão de crédito, débito, boleto, transferência etc. Em termos de lucratividade, foi depois da chegada dos cartões de crédito que este mercado passou por uma grande expansão. 

No Brasil, esse meio de pagamento passou a ser oferecido ainda na década de 1960. Porém, foi apenas durante os anos 1990 que os cartões se popularizaram efetivamente. Desde então, muita coisa mudou. A partir de 2013, o Banco Central do Brasil regulamentou os novos arranjos de pagamento, que incluem as fintechs e as transações digitais. Tudo isso culminou na criação do Pix, o método de pagamento instantâneo que começou a funcionar em 2020. 

Quais os meios de pagamento existentes?

Diante desse contexto, muitos empreendedores querem entender melhor quais os meios de pagamento existentes no país hoje. Isso porque o mercado tem se tornado uma excelente oportunidade de investimento e atrai olhares mesmo de quem atua em outros setores da economia. Veja a seguir as alternativas mais utilizadas no Brasil atualmente. 

Cartões de crédito e débito

Conforme mencionado anteriormente, os cartões de crédito e débito tiveram um crescimento acelerado no país nas últimas décadas. Por serem mais seguros que o dinheiro e os cheques, os cartões ganharam muitos adeptos e passaram a dominar as compras no varejo. 

Segundo dados da edição de 2019 do Brazil Digital Report, pesquisa anual realizada pela consultoria americana McKinsey, houve um aumento de 30% no uso de cartões de débito e crédito entre 2011 e 2017, e uma redução de 42% no uso de cheques no mesmo período analisado. 

Além disso, o aumento nas compras online também contribuiu para a popularização dos cartões, já que permitem pagamentos mais rápidos e seguros pela internet.  

Débito automático

Para o pagamento de contas recorrentes, como luz, internet, telefone, água, muita gente opta também pelo débito automático. Essa é uma forma prática de evitar esquecimentos e facilitar o dia a dia. Vale ressaltar que para utilizá-la é preciso ter saldo na conta no momento do pagamento, o que nem sempre é uma realidade para a população, e isso pode provocar cobranças indevidas caso o usuário não preste bastante atenção. 

Boleto bancário

Ainda existe uma grande parcela da população que é desbancarizada. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva em 2019, um terço da população brasileira acima de 16 anos não possuía conta em bancos. Isso significa que elas também precisam de alternativas para pagar suas contas e fazer transações. TED e DOC, por exemplo, pedem uma série de informações da conta, o que pode afastar quem procura uma maneira rápida de fazer transações, além de terem restrições com relação a diferentes bancos e horários de funcionamento e elevadas taxas para realização das transações.

Por todas essas características, o Pix é uma excelente oportunidade para empreendedores de diversos segmentos. Isso porque o novo meio de pagamento democratiza o acesso às transações, tanto para os consumidores quanto para empresas que desejam atuar também no mercado financeiro. Com o Pix, empresas de varejo, por exemplo, podem diminuir a dependência das máquinas de cartão para compras no débito, assim como podem expandir seu modelo de negócio para atuar também como uma fintech.

Nesse sentido, o boleto segue como uma opção bastante utilizada no país, já que não exige nenhuma vinculação com instituições financeiras da parte de quem faz o pagamento. O problema é que o pagamento por boleto pode demorar a cair, o que pode atrasar compras e comprometer o fluxo de caixa dos estabelecimentos comerciais, por exemplo.

Transferência bancária

Da mesma forma, as transferências são outro meio de pagamento popular, mas que exigem certa atenção e podem demorar para cair na conta. TED e DOC, por exemplo, pedem uma série de informações da conta, o que pode afastar quem procura uma maneira rápida de fazer transações. Além de terem restrições com relação a diferentes bancos e horários de funcionamento e elevadas taxas para realização das transações.

Pix

o Pix, pagamento instantâneo que entrou em vigor em 2020, busca romper com esses obstáculos. Por reduzir o número de intermediários em comparação com os cartões e ser mais rápido e barato que o boleto, esse meio de pagamento pode ser uma alternativa mais barata e simples para os consumidores.

O Pix também democratiza o acesso ao ecommerce, uma vez que qualquer pessoa que possua conta em fintech, não somente em bancos, poderá fazer compras online através deste meio de pagamento.

Além disso, não é necessário ter conta em bancos tradicionais nem sequer um cartão para pagar em estabelecimentos comerciais. Basta uma conta de pagamento ou poupança e o aplicativo para efetuar um pagamento usando o código QR. 

Quais oportunidades o mercado de pagamentos oferece hoje?

Por todas essas características, o Pix é uma excelente oportunidade para empreendedores de diversos segmentos. Isso porque o novo meio de pagamento democratiza o acesso às transações. Tanto para os consumidores quanto para empresas que desejam atuar também no mercado financeiro. 

Com o Pix, empresas de varejo, por exemplo, podem diminuir a dependência das máquinas de cartão para compras no débito. Assim como podem expandir seu modelo de negócio para atuar também como uma fintech. 

Essa tendência já se consolidou em redes como o Magalu e Americanas. Da mesma forma, os PDVs conseguem aproveitar a sua tecnologia e disponibilizar também serviços financeiros por meio do Pix. Assim, podem lucrar com a licença e com as transações, além de manter todo o volume financeiro dentro do próprio ecossistema, sem depender de bancos. 

Gostou de saber quais os meios de pagamento existentes e como eles podem ser uma oportunidade para o seu negócio? Então veja também nossos demais conteúdos sobre o Pix no blog e saiba como atuar nesse segmento!