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Transações financeiras com taxas mais baixas: como implementar e ainda obter lucro

Uma empresa pode fazer dezenas, centenas e até milhares de transações financeiras todos os meses, dependendo do porte do negócio. Com a tecnologia, esse fluxo está cada vez mais automatizado e muitas pessoas ainda não conhecem a fundo todos os modelos que podem ser adotados por pessoas físicas e jurídicas.

 

O melhor modelo de transação para o seu negócio vai depender de muitos fatores, como o tamanho da sua empresa, o ramo de atuação e volume transacionado. Por isso, reunimos aqui os principais modelos de transações financeiras e destacamos quais possuem as menores taxas do mercado, além de dar dicas de como lucrar com elas em alguns casos

 

Continue lendo e confira!

Quais tipos de transações financeiras existem?

Para fazer qualquer tipo de transação financeira é preciso contar com um meio de pagamento, que consolide essa troca de valores. São exemplos desses meios de pagamento o próprio dinheiro em espécie, cartão de débito ou crédito, boleto, transferência bancária via TED ou DOC e, mais recentemente, meios digitais como o Pix. 

 

São diversas as possibilidades e é importante entender que cada uma delas possui suas próprias taxas e, às vezes, intermediários. Por isso, é importante conhecê-las em detalhes para entender o que pode se adequar melhor ao seu cenário. Vamos às diferentes formas de realização de transações financeiras.

Transações em espécie

As transações em espécie são aquelas feitas em dinheiro vivo e são cada vez mais raras. Mesmo assim, ainda existem empresas que funcionam majoritariamente com esse modelo, principalmente no varejo. A vantagem é a rapidez com que as transações são efetuadas e a ausência de taxas. 

 

Para movimentações maiores, no entanto, esse recurso costuma não funcionar muito bem. O primeiro motivo, e mais óbvio, é a segurança, visto que poucas pessoas optam por se deslocar portando altos valores em dinheiro vivo. 

 

Além disso, transações acima de R$30.000 precisam ser reportadas à Receita Federal, por meio da Declaração de Operações Líquidas com Moeda Corrente, conhecida como DME. Essa medida existe para prevenir golpes e fraudes fiscais. Normalmente empresas realizam transações financeiras com valores como este ou maiores, e se não fizerem a declaração, correm o risco de ser penalizadas. Por isso, neste caso, não é a opção mais prática.

Cartões

Os cartões de débito e crédito dominaram boa parte das transações financeiras feitas no Brasil nos últimos anos. Afinal, são mais práticos e seguros do que o dinheiro e o cheque. Além disso, as maquininhas se tornaram mais acessíveis, mesmo para os pequenos empresários. O principal problema de utilizar este meio de pagamento para consolidar transações financeiras são as altas taxas praticadas no segmento. 

 

Isso porque, para utilizar cartões, as empresas precisam se relacionar com uma série de intermediários que viabilizam as transações. Entre eles estão as bandeiras, as maquininhas, os bancos, subadquirentes e gateways, no caso dos pagamentos feitos pela internet. Neste caso, cada um desses intermediários cobra suas próprias taxas sobre o produto ou serviço vendido na ponta, o que encarece o custo final para o empresário. 

Transferências bancárias

Da mesma forma que os cartões, as transferências eletrônicas como TED e DOC também se tornaram um meio de pagamento bastante popular. No caso das transações financeiras feitas entre contas de um mesmo banco, são aplicadas taxas mais baixas, pois geralmente são gratuitas. 

 

No entanto, quando é preciso transferir valores para contas em outras instituições, as taxas podem onerar bastante o seu negócio, já que é cobrado um valor fixo em cima de cada operação.  Além disso, há horários limitados de funcionamento para a realização das operações, o que interfere diretamente nas necessidades de negociações.

Boleto

Os boletos também são uma forma de pagamento comum no Brasil e incluem uma parcela da população que, muitas vezes, não possui cartões ou mesmo conta em banco. Existem dois principais problemas, no entanto, no uso do boleto por parte das empresas para a consolidação de transações financeiras.

 

O primeiro é que as transações que utilizam este meio de pagamento são altamente morosas (o pagamento leva até 3 dias úteis para ser compensado, impactando em todos os processos subsequentes à confirmação deste pagamento). 

 

O segundo grande impacto para as empresas é que as taxas cobradas pelos boletos são bastante altas e variam muito de acordo com a instituição que vai emiti-los, ocasionando uma importante oscilação no fluxo de caixa da empresa.

Pix 

Por fim, chegamos ao Pix, o meio de pagamento que promete revolucionar as suas transações financeiras. Este é um meio de pagamento totalmente digital e instantâneo, disponível 24 horas por dia todos os dias da semana. A transação via Pix pode ser concretizada tanto diretamente pelo aplicativo da sua instituição financeira ou fintech quanto pela leitura de um QR Code que levará o valor transacionado diretamente para a conta selecionada. 

 

Falando sobre as taxas praticadas, para pessoas físicas, o Pix é gratuito, o que pode facilitar bastante a rotina dos seus clientes. Para empresas, os valores cobrados são muito mais baixos do que nos demais meios de pagamento listados anteriormente. Isso porque o Pix promove uma desintermediação das operações, reduzindo o número de agentes cobrando taxas em cima de cada movimentação.

Como implementar transações financeiras via Pix e ainda obter lucro?

Como você viu, hoje o Pix está no topo das transações financeiras com taxas mais baixas, mas muitos empresários ainda não sabem como implementar esse novo modelo. A resposta é simples: para fazer pagamentos, basta procurar no aplicativo ou site do seu banco a parte destinada ao Pix e inserir a chave ou realizar a leitura do QR Code do recebedor

 

O processo é bastante parecido com uma transferência normal, com a diferença de que o valor cai na hora, independentemente da instituição  financeira do recebedor.

 

Já para receber com o Pix, basta informar a chave de acesso da sua conta ou então compartilhar o QR Code. Neste último caso, o processo funciona de maneira similar a um boleto, mas a consolidação da transação é instantânea

 

Além disso, seu negócio pode optar por um modelo de fintech BaaS, em que você não precisa mais depender de um banco ou uma instituição externa para fazer suas transações. Neste caso, a sua própria empresa se transformará em uma fintech e assim poderá  ganhar com os pagamentos via Pix realizados por seus clientes, mantendo no seu negócio o lucro com as taxas de cada transação realizada.

 

Entenda melhor como funciona no nosso eBook e veja como aproveitar essa novidade, e continue acompanhando os conteúdos da Matera para mais informações sobre o Pix e seus impactos no mercado financeiro!