A última década foi fundamental para a inovação do mercado de serviços e produtos financeiros. Ocorreram movimentações importantes não só para fomentar um cenário altamente competitivo, mas também para trazer um contexto de inovação e consistência para as instituições.
Se por um longo período a gestão de risco era reconhecida como elemento obrigatório para as instituições de grande porte e complexidade regulatória, hoje este panorama está mudando.
Do mesmo modo que o Banco Central impulsionou o surgimento de novos modelos de negócio, o órgão também redobrou a atenção para que as empresas que ofertam produtos e serviços financeiros não se perdessem no meio do caminho. Assim, surge a necessidade de instituições menores, incluindo as S4 e S5, se atentarem não só ao universo regulatório e ao gerenciamento destas métricas, mas às ferramentas que auxiliam neste processo tão desafiador.
Entenda como o gerenciamento de risco pode ser um diferencial competitivo para as instituições S4 e S5:
Afinal, o que é gestão de riscos?
Até pouco tempo atrás, o termo “gestão de risco” era associado a instituições tradicionais com modelos engessados e com alta complexidade financeira ou de negócio. Essa mentalidade muda à medida que passamos a entender o que é risco.
Esse termo é entendido como a probabilidade de ocorrência de perdas decorrentes de fatores internos e externos com potencial de impactar os objetivos estratégicos ou, até mesmo, a continuidade de uma organização.
Quando se fala na gestão desses riscos, associa-se o processo de identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar perdas potenciais com o objetivo de minimizar seu impacto sobre o capital e a liquidez e suportar o processo de tomada de decisões.
Mais do que gerar dados e estabelecer métricas, a gestão de risco é uma técnica fundamental para os novos modelos de negócios. Principalmente em um momento no qual o contexto regulatório tem trazido uma nova perspectiva para as instituições financeiras. Entenda mais abaixo!
Regulamentações do Banco Central: desafios além de uma instituição financeira tradicional
A movimentação do Banco Central está cada vez mais acelerada. Os últimos anos foram intensificados com novas regulamentações que abrangem não só as médias e grandes instituições, mas que iniciam um processo de atenção a todos que estão inseridos no mundo de produtos e serviços financeiros.
Algumas resoluções como a 4606/2017, a 4557/2017 e, mais recentemente, as resoluções 197, 198, 199, 200, 201 e 202, decorrentes da ECP 78, evidenciam a urgência das instituições, sejam elas de quaisquer portes, em começar a estruturar a gestão de risco. Algumas dessas, por exemplo, entram em vigor a partir de junho de 2023.
Por que esta movimentação do Banco Central?
Desde 2013 com a regulamentação das instituições de pagamento, o BACEN está mirando no objetivo de transformar o acesso a serviços e produtos financeiros, fomentando a concorrência entre empresas, ao mesmo tempo que garante a saúde financeira dos novos entrantes do mercado. O principal papel do Banco Central tem sido harmonizar a ânsia de crescimento das instituições e ajudá-las a ganhar estabilidade.
As regulamentações, ainda que mais simples comparado a outros portes de instituições, têm a tendência de se intensificarem cada vez mais, visto a necessidade do regulador em acompanhar a estruturação do mercado.
Além de fomentar o início da cultura de risco, é também uma forma do Banco Central impulsionar esses negócios, hoje de pequeno e médio porte, a crescerem, trazendo oportunidades e transformação do mercado de produtos e serviços financeiros nacional.
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