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Pix as a Service: a solução de APIs para ofertar pagamento instantâneo

27 de outubro de 2025

Entenda o modelo de negócios que permite que organizações e instituições financeiras possam oferecer serviços do Pix a seus clientes.

por matera

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Pix as a Service - foto de duas pessoas em uma reunião no escritório com o texto "Pix as a Service" em cima da imagem

O Pix é um dos maiores casos de sucesso e está presente na vida da maioria dos brasileiros. Entre as facilidades, estão as transferências entre pessoas físicas e a disponibilização nos pontos de vendas e em negócios menores. Em outras palavras, Pix é sobre democratização e, neste cenário, surge o Pix as a Service.

O Pix as a Service é uma solução por API que permite que organizações possam oferecer os produtos do Pix aos seus clientes.

Saiba mais sobre a modalidade a seguir.

O que é Pix as a Service?

Pix as a Service é um modelo de negócio de disponibilização de tecnologia para oferta de Pix para instituições financeiras e não-financeiras. Em outras palavras, é a oferta do Pix como um serviço para outras empresas, geralmente por meio de APIs que gerenciam fluxos de cobranças e transferências.

Pix as a Service vs. BaaS: qual a diferença?

BaaS é o Banking as a Service, uma solução mais completa que o Pix as a Service. Com o BaaS é possível oferecer mais serviços financeiros, como contas transacionais, cashback, possibilidade de receber e realizar pagamentos, entre outras funções.

Em resumo, quem contrata o BaaS terá acesso ao Pix e seus produtos, além de outras soluções para facilitar a jornada financeira de seus clientes.

Como funciona o Pix as a Service?

O Pix as a Service funciona como um intermediário. As empresas que querem oferecer os produtos do Pix em seus negócios procuram instituições participantes. Com isso, essas instituições transformam o serviço em um componente que pode ser "plugado" e usado por qualquer empresa, sem que ela precise se tornar um banco. A base do funcionamento do Pix as a Service é a parceria.

A viabilização do serviço acontece via API. A empresa que quer oferecer cobranças via Pix integra as APIs em seus próprios sistemas e passa a ter o serviço disponível como uma nova opção de pagamento para seus clientes. E o mais comum é a empresa contratante pagar uma taxa por transação de Pix.

O fluxo de uma transação com Pix as a Service

O funcionamento se resume aos seguintes passos, orquestrados pela plataforma de serviço:

  1. Iniciação da cobrança: seu sistema (seja um e-commerce, app de delivery ou um PDV físico) envia um comando (via API) para a plataforma de Pix as a Service, solicitando uma cobrança Pix.
  2. Geração e gestão do QR Code/Link: a plataforma imediatamente gera todos os dados necessários para o pagamento, incluindo a informação do valor, do recebedor e do tempo de validade. Ela cria o QR Code Estático ou Dinâmico (ou um link de pagamento) e o disponibiliza para o seu sistema exibir ao cliente pagador.
  3. Processamento da transação: o cliente pagador utiliza o aplicativo do seu banco para escanear o QR Code e autoriza o pagamento.
  4. Liquidação e confirmação: o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central processa a transferência em segundos. O valor é liquidado na conta de liquidação do Provedor de Serviços de Pagamento (PSP) parceiro que hospeda o Pix as a Service.
  5. Crédito na conta do recebedor (empresa): o crédito ocorre na conta da empresa que está criada no arranjo da instituição parceira que hospeda o Pix as a Service. O valor recebido pode, posteriormente, ser transferido via Pix para uma outra de mesma titularidade da empresa (sangria de caixa).
  6. Notificação instantânea (Webhooks): este é o ponto crucial do serviço. Assim que a transação é confirmada e liquidada, a plataforma envia uma notificação instantânea (webhook), em tempo real, para o seu sistema.
  7. Conciliação e liberação: seu sistema recebe a notificação, identifica o pagamento e o pedido automaticamente, e a conciliação financeira é registrada de imediato. O produto pode ser liberado, o serviço ativado ou a nota fiscal emitida, tudo em segundos e sem intervenção manual.
Fluxo de transação de Pix as a Service Mostrar na horizontal: 1. Iniciação da cobrança (um e-commerce, app de delivery ou um PDV físico envia um comando via API para a plataforma de Pix as a Service, solicitando uma cobrança Pix) 2. Geração e gestão do QR

Em essência, a plataforma de Pix as a Service transforma a complexidade de se comunicar com o sistema do BC em uma simples chamada de API, garantindo que as informações de recebimento e conciliação cheguem até o seu negócio de forma rápida, segura e padronizada. 

Além disso, elimina a necessidade de intermediários garantindo que o pagamento seja recebido na conta da empresa de forma instantânea.

Quais são as vantagens do Pix as a Service?

Esse é um modelo que traz vantagens em diferentes níveis, para as organizações financeiras e não financeiras. Além do acesso ao Pix, confira algumas vantagens do Pix as a Service:

  • Rápido go-to-market: este é um modelo que fornece muita agilidade de implementação, principalmente quando comparada com a construção de uma infraestrutura própria.
  • Redução de custos: esse modelo é monetizado a partir de taxas por transação, que costumam ser mais baixas do que o investimento em plataforma própria.
  • Solução focada no cliente: o Pix é a escolha de boa parte dos brasileiros, conseguir oferecer o meio de pagamento instantâneo é uma forma de melhorar a experiência do cliente.
  • Flexibilidade: permite a criação de fluxos de pagamento personalizados, como QR Codes dinâmicos para cobranças específicas, Pix Cobrança, Pix Saque e Troco e o Pix Automático.

Quanto custa o Pix as a Service?

O custo de implementação do Pix as a Service não é fixo, pois depende de fatores como o volume de transações, as funcionalidades exigidas e o modelo de negócio da empresa que contrata.

Geralmente, o valor é estruturado para ser escalável, ou seja, cresce junto com o seu negócio. Os provedores costumam trabalhar com três modelos de precificação principais:

  1. Modelo por volume transacionado: é o mais comum, em que a empresa paga uma comissão, taxa percentual, sobre o valor de cada transação Pix realizada.
  2. Modelo de tarifa fixa por transação: em vez de um percentual, a empresa paga um valor fixo por cada transação Pix processada, independentemente do valor.
  3. Modelo híbrido: algumas plataformas adotam um modelo que combina uma taxa mínima ou uma mensalidade fixa com uma taxa por transação.

Ao avaliar o custo, é fundamental analisar não apenas a taxa, mas também os custos de implementação, a qualidade das APIs e se o contrato inclui suporte, manutenção e futuras atualizações regulatórias.

Integre o Pix em seu negócio

Oferecer Pix aos clientes não é mais uma escolha, é obrigatório. Existem diferentes soluções para isso em que você não precisa construir sua própria infraestrutura tecnológica.

Se você quer ofertar esse e outros serviços financeiros aos seus clientes, a Matera tem soluções para te apoiar! Entre em contato para conhecer e garanta uma experiência fluida, rápida e eficaz para os seus clientes, otimizando o seu investimento tecnológico.

Perguntas Frequentes sobre Pix as a Service

FAQ Pix as a Service